sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Plano de aula inclusão

Plano de aula

Ano: 3º ano do Ensino Fundamental Aula: 5 aulas
Conteúdo: Inclusão, Diversidade e Identidade na Sala de aula
Objetivos
· levar as crianças a compreender que seus colegas de classe, com ou sem deficiência, tem habilidades e dificuldades;
· desfazer preconceitos em relação às crianças com Síndrome de Down, mostrando que elas fazem atividades semelhantes às outras crianças no seu dia-a-dia e vivenciam as mesmas situações cotidianas que as demais;
· conhecer mais os colegas de classe para aprender a ser e a conviver de forma inclusiva, reconhecendo que cada pessoa tem sua própria identidade, o que não significa ser “nem pior, nem melhor”.

Materiais: livro “Meu amigo Down na escola”, sulfite, lápis colorido, giz de cera, canetinha, fotos dos alunos, computador com scanner e impressora, cartolinas ou papel pardo, nome completo e data de nascimento dos alunos, cola, tesoura sem ponta, lápis etc.

Metodologia

Esta aula deve ser realizada no começo do ano letivo, quando a turma está ansiosa para se conhecer e torna-se necessário levar os alunos a refletir sobre a temática da inclusão e diversidade na escola ou na própria sala de aula. O primeiro passo é apresentar o livro “Meu amigo Down na escola”, de Claudia Werneck e lê-lo para as crianças numa roda de conversa. Com certeza, surgirão muitas perguntas sobre o que é Síndrome de Down, cabendo ao professor mediar as discussões e mostrar que, como na história, crianças com essa síndrome tem um modo de vida semelhante às demais, muitas vezes tendo os mesmos gostos, interesses e dificuldades que seus colegas. No decorrer da história, as crianças vão percebendo que cada pessoa também apresenta uma singularidade que a torna um ser diferente dos demais, com uma identidade própria e vão desfazendo preconceitos, ao aprender a interagir e a valorizar as diferenças, sem estereótipos.
Em seguida, o professor pode sortear duplas e pedir que as crianças sorteadas entrevistem uma a outra para se conhecerem melhor. Com isso, o professor já trabalha o gênero entrevista e faz uma sondagem sobre a escrita dos alunos. As crianças podem ser orientadas a escrever um roteiro, perguntando para seu par o nome completo, a idade, o que o colega mais gosta de fazer, o que detesta, se tem irmãos, como é sua vida, qual sua maior habilidade, dificuldade, atividades favoritas etc. Crianças com deficiência intelectual ou Síndrome de Down poderão contar com a ajuda do colega na hora do registro escrito das respostas, já que estarão em duplas. Feita a entrevista, todas devem elaborar uma ilustração sobre as habilidades do colega entrevistado ou sobre o que este mais gosta de fazer, de acordo com as respostas obtidas. Concluída essa etapa, cada aluno deve apresentar o que “descobriu” do colega para a classe e mostrar o desenho que o representa. Isso promove o desenvolvimento da oralidade.
Posteriormente, o professor solicita aos alunos que tragam uma foto sua para a sala, a fim de montar o painel da turma, com o nome completo de cada um, sua foto, data de nascimento e o desenho feito pelo colega, que revela personalidade das crianças e a diversidade existente entre elas. Esse painel deve ser confeccionado com a ajuda de todos e torna-se um meio para que alunos com deficiência intelectual se apropriem da escrita de seu nome e associem mais rapidamente, no caso dos colegas de classe, o nome à pessoa, além de se propiciar que a turma comece a se conhecer melhor, percebendo que as crianças, com ou sem deficiência, tem gostos, interesses e modos de vida parecidos.
Para tornar a atividade ainda mais interessante, o professor pode elaborar um jogo da memória, que ajuda no desenvolvimento cognitivo de crianças com ou sem deficiência intelectual, em que os pares serão formados pela foto da criança e o desenho feito pelo amigo, após escaneado no computador e impresso. Por isso, todos precisam prestar atenção no momento da exposição dos trabalhos, para saber qual desenho identifica quem. Assim, logos todos poderão se tornar amigos, vivenciando uma educação inclusiva, que reconhece as habilidades de cada um e cria vínculos afetivos. Se o jogo da memória for feito, o painel poderá ser confeccionado depois, pois senão o jogo ficará muito fácil, haja vista que, desse modo, os alunos não terão que se engajar numa atividade de lembrança voluntária. O painel deverá ser permanente na sala para recados, trabalhos dos alunos, aniversário etc.

Avaliação

Esta se dará ao longo das atividades, assumindo um caráter contínuo, diagnóstico e formativo nos momentos da elaboração e registro da entrevista, da apresentação oral das crianças, dos desenhos e mesmo do jogo da memória. Com essas aulas, o professor começa a conhecer sua turma e delinear suas intervenções futuras, fomentando atitudes inclusivas na sala.

Referência

WERNECK, Claudia. Meu amigo Down na escola. 6.ed. Rio de Janeiro, WVA, 2004. (Meu amigo Down, 3).

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fotos do Último Encontro!!!!


Discussão teórica: até no último dia, ufa!!!!


Discussão teórica...


Parcipantes do projeto




Cartões de Natal feitos pelos próprios participantes do projeto: diversas habilidades em foco!

Lindos!!!!Parabéns pela dedicação de todas!!!




As participantes do projeto e o coordenador em pose para foto "oficial". Estamos podendo....




Discussão animada...


Olhem só como elas estão poderosas, fazendo pose....

Vão deixar saudades...







"Quem vem ao mundo, constrói uma casa nova, se vai e a deixa a outro, este a
arrumará a sua maneira
E ninguém acaba nunca de construí-la
(Goethe)".

Inclusão é isso: um fazer coletivo que nunca se acaba...Agora, cada participante será um continuador das ideias de Vigotski, à sua maneira, sempre ampliando com novas e surpreendentes possibilidades de se construir uma escola inclusiva, processo sem fim, processo que cria o próprio homem e o humaniza a cada dia. Feliz 2011!!!